sábado, 8 de janeiro de 2011

freud's diet

Durante a eletiva de Teorias Freudianas do período passado (freakshow), principalmente na semana da prova, li alguns manuscritos pessoais de Freud, ainda não publicados em português (alguma coisa pode ter ficado perdida na tradução, meu alemão não é ainda muito forte). O que mais me chamou atenção, é claro, é um pequeno texto em que o psicanalista expõe suas frustrações com a comida. It goes like that...


Breuer vem tratando Bertha há alguns meses agora, mas sei que ela está fingindo. Nos surtos histéricos diz não ter fome, mas assim que saímos do quarto come marillenknödels e pelo menos dois apfel strudels. Como ela ainda se mantém magra?
Às vezes gostaria de ser histérico... Sinto que nesses últimos dois anos os kilos se acumularam na região do baixo ventre (pareço grávido - eis o filho de Breuer?). A família de alguns pacientes traz doces para o consultório ou me chama para jantar, nunca imaginei que fosse engordar!
Acho que é culpa de minha mãe... quando pequeno, sempre fui magro. Não gostava da comida dela, como poderia comer seu Sauerkraut e não superar o Complexo de Édipo? Fora que ela me tratava como se eu ainda estivesse na fase fálica, me oferecendo tantas salsichas.


P.S. Escrever um ensaio sobre a relação entre minha dieta atual e a libido. Pretendo incluir a gordura no manuscrito que idealizei semana passada, o mal do século.




(acho que coloquei no blog errado...)

sábado, 1 de janeiro de 2011

conjugaison

je pars
tu es parti

et alors? je ne suis pas sûr.
devo eu te procurar numa rua de chineses?
ou num hotel de estação? não, não.
onde, então?




enfim, há muito mais que apenas um pecking duck, spear ribs ou chá de graça no meio do caminho.