Nada mais digno que um moleskine que uma citação de Hemingway:
pág 41
Olhava como se nada existisse na Terra que não tivesse ousado olhar assim e, na verdde, tinha medo de tantas coisas!
- Não podemos fazer droga nenhuma a respeito? - repeti.
- Não sei - disse ela. - Não quero passar novamente por esse inferno.
- Então seria melhor que não voltássemos a nos ver.
- Não, querido, tenho necessidade de vê-lo. E isso não é tudo, você sabe.
- Sim, mas acaba sempre do mesmo modo.
Apesar de não necessitar de justificativas ou comentários, sendo um blog reservado à própria introspecção, tenho que concordar que Hemingway era mestre na sua busca implacável por diálogos verdadeiros, como ele mesmo dizia. Noventa anos depois e ainda se encaixa perfeitamente.
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
Do final do ano
Uma ansiedade como há muito não sentia. Aquela vontade de voltar a escrever: uma frase, foi tudo o que bastou.
E esse sentimento : uma vertigem misturada com culpa e não-sei-mais-o-quê. É certo? É possível? É provável?
Não sei. São quase onze e ainda não parei pra pensar. Até onde isso pode ir?
A dúvida novamente se abate sobre mim e a comodidade reina sobre o novo, o desconhecido.
E esse sentimento : uma vertigem misturada com culpa e não-sei-mais-o-quê. É certo? É possível? É provável?
Não sei. São quase onze e ainda não parei pra pensar. Até onde isso pode ir?
A dúvida novamente se abate sobre mim e a comodidade reina sobre o novo, o desconhecido.
Quando as palavras em português falham...
...passe para o francês.
Je ne suis pas trôp fort
Je ne suis pas très fort
Je ne suis pas fort
pas de tout.
Je ne suis pas trôp fort
Je ne suis pas très fort
Je ne suis pas fort
pas de tout.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Das páginas do caderno
Direto pra cá. Essa é a proposta.
Sem seguidores, apenas a introspecção das palavras. Dessa vez digitadas.
O medo das páginas ligeiramentes amareladas se perderem com o tempo. Praticamente uma modernização de Hemingway.
Uma traição do movimento do elástico e capa de couro pretos? Talvez, em parte.
Mas, de novo, com o objetivo reservado apenas da introspecção, não há o que provar e nem o que temer.
Não há nada, não há ninguém.
Sem seguidores, apenas a introspecção das palavras. Dessa vez digitadas.
O medo das páginas ligeiramentes amareladas se perderem com o tempo. Praticamente uma modernização de Hemingway.
Uma traição do movimento do elástico e capa de couro pretos? Talvez, em parte.
Mas, de novo, com o objetivo reservado apenas da introspecção, não há o que provar e nem o que temer.
Não há nada, não há ninguém.
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